• quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

    Críticas ao show do Paramore no Brasil

    A G1 comentou sobre os show do Paramore no Brasil:

    Ainda não dá para saber como a saída dos irmãos Josh e Zac Farro afetará as próximas canções do Paramore. Quando o assunto é o show do “novo” Paramore, porém, há uma certeza: a debandada dos dois músicos, em dezembro passado, não faz sequer cócegas na performance do grupo. Em um Credicard Hall lotado por quase sete mil pessoas, o quinteto americano mostrou neste domingo (20) em São Paulo que bandas de pop rock com garotas no vocal podem ter outras cores sem ser o rosa.
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    Vídeos das performances de Hayley Williams, nesta segunda passagem pelo Brasil, deveriam estar na videografia básica dos cursos de cantoras de bandas brasileiras de rock, se eles existissem. A garota de 22 anos canta tão bem quanto faz pose. Certamente seria ótima parceira para jogos de mímica.

    Quando a gritaria softcore permeada por gestual expansivo some por um tempo, fica mais fácil notar que ela vai bem além da rebeldia de shopping de outras roqueirinhas. Na mansidão, a voz de Hayley cresce, como no hit “The only exception” (com celulares levantados); em “My heart”, em arranjo guitarra e voz; e “In the morning”, a melhor das quatro do set acústico no meio do show.

    A moça irrequieta é acompanhada dos remanescentes Jeremy Davis (baixo) e Taylor York (guitarra) e dos novos Josh Freese (bateria) e Justin York (guitarra). Em pouco mais de uma hora e meia de apresentação, ela está a serviço de refrões eficientes (“Playing god”, “Brick by boring brick”, “That’s what you get”) e de outros nem tanto (“Emergency”, “Careful” e “Decode”, da trilha de “Crepúsculo”).

    Hayley já chega cuspindo para cima e sacode bastante o cabelo vermelho durante todo o show. As mãos com unhas (mal) pintadas de esmalte verde servem para gesticular anunciando cada pedaço mais impactante de letra. Ela fecha um dos punhos e esmurra uma pessoa imaginária; apoia a cabeça com cara de assustada; e brinca de levantamento de peso com o pedestal do microfone
    .

    Além da mímica, também fala, é claro. “Estamos aqui cara a cara com vocês, então acho importante dizer... Obrigado por comprar os discos e o ingresso para o show. Dizem que a indústria fonográfica está morta. Mas vejo os rostos de vocês e ela parece bem viva pra mim”, pondera a vocalista, que fecha a turnê brasileira em Porto Alegre, no Pepsi On Stage, nesta terça-feira (22).

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